SUZB5 Diário
Falamos recentemente de um trade positivo em FIBRIA. Hoje vamos postar o gráfico de SUZANO.
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Notícias sobre o Setor Celulose
· Cenário de incerteza traz riscos para investimentos de US$ 20 bi no Brasil
ü A deterioração do cenário econômico internacional, com destaque para a crise de dívida soberana na Europa, e o limitado fôlego financeiro das maiores companhias brasileiras de celulose e papel neste momento, em razão de amarras relacionadas ao nível de alavancagem, fizeram aumentar as incertezas sobre a execução de projetos de novas fábricas já anunciados para o Brasil.
ü Até o fim da década, são quase 10 empreendimentos planejados, oficializados ou em estudo, com investimentos de US$ 20 bilhões incluindo a área florestal.
ü Contudo, entre analistas que acompanham o setor e para a Fitch Ratings, é consenso que deve haver atrasos ou até congelamento de alguns projetos, sob pena de consequências negativas ao mercado e às companhias.
ü Em relatório recente, a Fitch Ratings alertou sobre os "sérios desafios" que a indústria latino-americana de celulose e papel tem de enfrentar em razão da crise na Europa, principal mercado para a celulose branqueada de eucalipto produzida no país.
ü Conforme a agência de classificação de risco, o crescimento do mercado não poderia absorver a nova oferta de celulose - considerando-se projetos em curso ou em estudo na região - "nem na melhor das épocas".
ü "Com a ausência de fechamento de fábricas existentes ou de atraso no início das operações de novas unidades, os preços podem cair ainda mais e a reconstrução de balanços mais saudáveis poderia ser postergada", avalia a Fitch.
ü Nesse cenário, as notas de classificação das companhias poderiam ser rebaixadas, já a partir da segunda metade deste ano.
ü No curtíssimo prazo, as notícias tampouco são positivas para a indústria.
ü Os preços da celulose encerraram o ano em queda, o viés para 2012 permanece negativo e há dúvidas quanto à capacidade de sustentação das elevadas taxas de crescimento da demanda chinesa por celulose - o país asiático corresponde, individualmente, ao maior comprador da fibra nacional.