ü Conclusão da venda da Unidade Piracicaba por US$ 313 milhões.
ü Dívida líquida de R$ 9.542 milhões, 20% superior ao 2T11 e 6% menor em relação ao 3T10, devido à valorização do dólar de 19% frente ao Real no 3T11.
ü Redução do endividamento de curto prazo para 9% (2T11: 14% e 3T10: 19%) após pagamento da última parcela aos ex-acionistas da Aracruz.
ü Saldo de caixa representou 1,7x a dívida de curto prazo no 3T11.
ü Resultado líquido base caixa (que exclui efeitos de variação cambial, depreciação, entre outros) de R$ 0,9 por ação, 6% inferior ao 2T11 e 37% em relação ao 3T10.
ü Redução de R$ 201 milhões no investimento de capital aprovado para 2011, para R$ 1.440 milhões.
ü Paradas programadas para manutenção nas Unidades Jacareí e Três Lagoas concluídas com sucesso.
ü Produção de celulose de 1,3 milhão t, 2% superior ao 2T11.
ü Venda de celulose de 1,2 milhão t, estável em relação ao 2T11 e 7% superior se comparada ao 3T10.
ü Custo caixa de produção de celulose de R$ 481/t. Excluindo o efeito das paradas ficou em R$ 446/t, aumento de 2,5% em relação ao 3T10, abaixo da inflação registrada no período (7,3%).
ü EBITDA de R$ 476 milhões, redução de 3% e 34% em relação ao 2T11 e 3T10 respectivamente.
ü Prejuízo de R$ 1.114 milhões, devido ao efeito da valorização do dólar no resultado financeiro, efeito este majoritariamente contábil.
Ø “A crise na Europa e nos Estados Unidos no terceiro trimestre impactou a demanda global por commodities e contribuiu para a redução do preço da celulose. As incertezas quanto à economia causaram a valorização do dólar frente ao Real, observada principalmente no mês de setembro. Este efeito impactou na elevação da alavancagem da Fibria, já que 92% da dívida encontrava-se em moeda estrangeira no 3T11. Por outro lado, por ser uma Companhia exportadora (mais de 90% das vendas destinadas ao mercado externo), o dólar valorizado trará efeitos positivos no resultado operacional.
Em maio de 2011, a Fibria aprovou a Política de Gestão de Endividamento e Liquidez que estabelece uma disciplina financeira em qualquer contexto de mercado. Fatores exógenos, como os citados anteriormente, impactaram a alavancagem da Companhia, superando o limite de 3,5x Dívida Líquida / EBITDA, sem que isso representasse quebra de covenants contratuais.”
Ø O resultado financeiro líquido foi negativo devido principalmente à valorização do dólar em relação ao Real no 3T11, efeito majoritariamente contábil (ou seja, sem efeito caixa), quando da conversão do endividamento em moeda estrangeira para reais ao final de setembro. As operações de hedge contabilizadas totalizaram um resultado financeiro negativo de R$ 558 milhões, dos quais R$ 541 milhões representaram a variação contábil entre o resultado do 3T11 e do 2T11, ou seja, R$ 17 milhões de efeito caixa no período.