Ibov semanal
Em semana atípica, teve dia que o Ibov subiu mais de 3%, sendo a maior alta do índice em um único dia este ano. Porém, no fechamento semanal, o Ibov exibiu uma alta não tão vigorosa, de +1,47%. Não está ruim não, já que estamos acima de 67 mil pontos, mesmo com o mundo passando por graves problemas econômicos.
Destaque muito positivo para as ações da USIMINAS, que subiram mais de 12% na semana. Dizem as más línguas que a alta deveu-se ao rebaixamento da empresa por uma destas agências de classificação de risco. "Se eles mandam comprar, pode vender. Se eles mandam vender, pode comprar que o papel nunca mais cai". Gente maldosa essa, né?
Deixando a brincadeira de lado, há rumores de que a companhia fará desinvestimentos no segmento automotivo e mecânico.
"Alta alavancagem
O mercado vê como benéfica a possível venda dos ativos, por causa do processo de alavancagem pelo qual a Usiminas vem passando para financiar suas operações com minério de ferro. A empresa pretende elevar suas margens aproveitando a produção da commodity para o segmento de siderurgia, bem como para exportar o excedente.
Ela objetiva, atualmente, uma maior eficiência na operação, cortando custos ao diversificar a origem dos insumos utilizados para fabricar o aço, por exemplo. Em teleconferência na semana passada, a nova diretoria já disse que sinergias da entrada da argentina Ternium no bloco de controle devem auxiliar neste sentido.
Segundo informações da Agência Estado, a venda das áreas mecânica e automotiva trariam R$ 2,5 bilhões ao caixa da companhia, auxiliando na posição já forte de R$ 5,2 bilhões alcançada no fim do ano passado. Com o mercado de aço plano não conseguindo reajustes relevantes de preço - que podem vir no segundo semestre -, a mineração tem auxiliado nos resultados da Usiminas."
Fonte: Infomoney
Das ações que costumamos acompanhar, seguem os destaques negativos e positivos:
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JBSS3 Diário
Atendendo ao pedido do Saimon, aí está o gráfico de JBSS3.
O papel vem em belíssima tendência de alta desde seu fundo em 3,47 há 150 dias. De lá pra cá, a alta foi de quase 150%. É quase 1,5% de alta, todo dia, há 105 pregões (dias úteis).
Resistências em 8,50*8,90*9,70*10,60*11,00.
Suportes em 7,91*7,57*7,00.
Em termos de fundamentos, embora o P/VPA não esteja alto (1,2), chama a atenção o P/L negativo.
Para quem gosta das análises das equipes de reseach, o preço-alvo para o papel é:
Banco do Brasil: 5,60
Ágora/Bradesco: 5,20
Santander: 6,50
Concórdia: 6,74
Ou seja, diferente do que estamos acostumados a ver, que é upside de 50%, 100%, o preço-alvo do papel segundo essas instituições tem "upside negativo".
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FJTA4 Diário
Já são mais de 19:30h e eu tenho que sair, portanto vou apenas destacar que o papel ainda está no meio do caminho entre a máxima e a mínima do ano passado. Na minha opinião, mesmo com essa alta safada de 60% desde o fundo, o papel ainda tá barato.
Acha aí na Bolsa um papel que negocia abaixo de seu VPA (=> P/VPA < 1), com P/L abaixo de 8 e que ainda tem Dividendos de 6%.
Abraços e até semana que vem.
Ah, então compra!!!