SÃO PAULO - O resultado da Fibria (FIBR3) divulgado nesta quarta-feira (26) chamou a atenção para a pouca atratividade das ações da companhia - ao menos no curto prazo, lembram analistas. O foco das análises esteve no forte prejuízo de R$ 1,114 bilhão que foi resultado não apenas do efeito contábil da desvalorização do real frente ao dólar na sua dívida líquida, como também da piora operacional, ressaltam Leonardo Zanfelício, da Concórdia e Leonardo Alves, da Link Investimentos.
Boas notícias ofuscadas por endividamento
Essa não é a única boa notícia do balança, chama a atenção Alves. "A empresa registrou um Ebitda (geração operacional de caixa) acima das nossas expectivas, principalmente devido a melhoras operacionais, nos custos e nas despesas de vendas", afirma. A manutenção dos volumes também é lembrada positivamente pelo analista, já que isso passa segurança, mesmo em momentos de crise.
Embora esse fatores devam ser recorrentes, eles são diminuídos por conta do avanço do endividamento. "Por conta do impacto do dólar no balanço, a dívida líquida da empresa alcançou R$ 9,5 bilhões. Com isso, o endividamento líquido sobre o Ebtida subiu de 3,2 vezes para 4,2", destaca Alves. Isso deverá fazer o mercado ficar cauteloso a respeito da companhia, trazendo risco aos papéis da Fibria. Esse risco também é lembrado por Zanfelicio, que não recomenda as ações para o curto prazo.
Um comentário:
Desisti dessa. Tem coisa muito melhor mesmo.
Postar um comentário