ü Grupos de acionistas minoritários estão se articulando para contestar os termos da operação que levou o conglomerado ítalo-argentino Techint ao grupo de controle da Usiminas por meio da aquisição 27,7 por cento do capital votante da produtora de aço.
ü "Está havendo uma movimentação para exigir a concessão de tag along,"
ü Pelos termos da operação anunciada na segunda-feira, a Ternium, controlada da Techint, vai pagar 36 reais por ação ordinária da Usiminas junto com sua subsidiária argentina Siderar e a brasileira TenarisConfab --um prêmio superior a 80 por cento sobre o valor de fechamento do papel na Bovespa na última sexta-feira.
ü Esse lote de ações foi vendido por Camargo Corrêa e Votorantim, que formavam com a japonesa Nippon Steel e a Caixa dos Empregados da Usiminas o bloco de controle da Usiminas.
ü A opção de pagar o mesmo preço pelas ações dos minoritários não foi oferecida.
ü Uma linha de contestação vai pedir que a CVM considere a operação com características semelhantes aos da Arcelor Mittal, que foi obrigada pelo órgão regulador a fazer oferta pública aos minoritários da Arcelor Brasil, em 2007.
ü O presidente da regional da Apimec-SP confirmou que minoritários estão discutindo alternativas para exigir o que consideram seus direitos no negócio.
ü "Os investidores estão avaliando como fazer, porque a operação toda tem uma estrutura legal que precisa ser analisada," disse.
ü "Mas o negócio todo é um prato cheio para contestação," completou.
Um comentário:
Nem precisa dizer quem vai levar fumo e como vai acabar essa história.
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