JPMorgan corta Tele Norte Leste, citando problemas na geração de caixa
Por: Equipe InfoMoney
23/03/11 - 16h20
InfoMoney
SÃO PAULO - Com perspectivas pouco otimistas para a Tele Norte Leste (TNLP3, TNLP4), o JP Morgan rebaixou a recomendação dos ADRs (American Depositary Receipt) da empresa, negociados na bolsa de valores de Nova York sob o código TNE, para underweight (exposição abaixo da média do mercado). Entre os principais pontos de preocupação, os analistas destacam a baixa capacidade de geração de caixa, sobretudo em resposta à elevada concorrência.
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Pressão
As projeções para o crescimento da empresa também não são das mais otimistas. Em 2010 a Tele Norte Leste obteve um resultado "muito fraco" no crescimento de receita com vendas consolidado. Os analistas ressaltam que mesmo em áreas onde era esperado um crescimento mais sólido, o resultado foi moderado. Para os próximos exercícios a melhora nos números deve ser tímida.
As projeções para o crescimento da empresa também não são das mais otimistas. Em 2010 a Tele Norte Leste obteve um resultado "muito fraco" no crescimento de receita com vendas consolidado. Os analistas ressaltam que mesmo em áreas onde era esperado um crescimento mais sólido, o resultado foi moderado. Para os próximos exercícios a melhora nos números deve ser tímida.
Sem solução à vista
Segundo a visão dos analistas, três pontos que poderiam ser considerados como propulsores para o desempenho da empresa - mas esses devemgerar pequenos impactos na margem, não afetando o fraco desempenho da companhia como um todo.
Segundo a visão dos analistas, três pontos que poderiam ser considerados como propulsores para o desempenho da empresa - mas esses devemgerar pequenos impactos na margem, não afetando o fraco desempenho da companhia como um todo.
Um exemplo é a intenção da empresa em adotar uma política de dividendos, que segundo a dupla não deve trazer resultados significativos. Ainda que a companhia optasse por um pagamento de 100% do lucro líquido em dividendos, o impacto desse movimento no preço-alvo dos papéis seria de apenas 10%.
O segundo ponto faz menção à ajuda vinda da Portugal Telecom. Para o banco, embora a empresa tenha sido peça fundamental no sucesso da Vivo, o mesmo não deve acontecer com a Oi. Isso porque a telefonia móvel contribui com apenas 24% das receitas com vendas consolidadas da empresa, além disso, a questão demográfica na região de linha fixa da Oi ("todo o Brasil menos o seu estado mais rico e mais populoso: São Paulo", nas palavras do JP) é bem distinta daquela encontrada em Portugal.
Por fim, a última questão refere-se a uma possível integração de ações. Os analistas acreditam na viabilidade do processo mas ressaltam que este não seria suficiente para causar melhoras em questões de governança corporativa. Um avanço significativo ocorreria somente se houvesse uma migração para uma classe única de ações, com 100% de direito de tag-along. "Todavia, não acreditamos que essa migração possa ocorrer aos níveis de preços atuais do mercado sem que leve a uma perda do controle dos ativos por parte da Telemar Participações e da Portugal Telecom", apontam os analistas.
É batata: se mandarem vender, pode comprar até no termo.
2 comentários:
É, mas hoje a coisa tá feia. Sabe o que aconteceu para cair tanto?
Opa to tc do cel alguem deve ter mandado comprar hehe
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