Resumo da semana

A semana termina com um importante anúncio feito pela União Europeia de um plano para ajudar a Grécia a pagar sua dívida externa. Para o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet, uma ajuda financeira para a Grécia da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional é uma "solução executável".


Nesse sentido, a confirmação de que a ajuda virá, se necessária, acalmou bastante os ânimos, porém, em grande parte, já era esperada que ocorresse em algum momento, e não alterou os preços dos ativos. Por outro lado, tira da frente a dúvida de que a ajuda poderia não vir.

A notícia de que o Governo norte-americano virá com um novo pacote de ajuda para o mercado imobiliário também reforça uma perspectiva positiva, porque mitiga, em parte, as preocupações de que, no momento em que os estímulos forem retirados, a economia ainda não será capaz de caminhar sozinha.


No Brasil, o grande destaque foi a divulgação da ata do Copom, na qual a autoridade monetária deixou claro que o processo de alta dos juros já deve começar em abril. A autoridade monetária enfatizou que o crescimento da economia doméstica aliada aos efeitos defasados de uma política monetária e fiscal mais frouxa colocam em risco a convergência da inflação para a meta.

Dentro desse contexto, a semana foi de alta volatilidade para mercados, tanto de renda fixa como de renda variável. O conjunto de notícias deixa os humores um pouco melhores, à espera de uma semana que também conta com a divulgação de importantes indicadores, dentre eles o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA e conta, também, com o feriado da Páscoa aqui e no exterior.
 
Fonte: Link Economic Research